Pega, peixe. Pega, peixe. Pegueii!!!!!!

Nem sabia quem era Glauco. Pra mim era apenas o cara que fazia os quadrinhos mais chatos da Folha. O Geraldão não tem graça. Sei lá, vai ver você tem que fumar maconha e tomar chá do Santo Daime pra entender aquela merda. Depois que fiquei sabendo daquelas tolices dele, gostei menos ainda. Tem muito jeito de ex-comunista.

Vai aí um quadrinho engraçado, que, obviamente, não é do Glauco.

Aconteceu perto de onde eu morava.

Todo dia, lá pelas tantas das cinco da manhã, amarelando o negro da noite, surgiam os primeiros raios solares. Bem que isto não é novidade alguma, pois desde que Deus proclamou o "Fiat lux", os ditos raios já nasciam sempre à mesma hora.
Mas, perto de casa, com os raios vinham os pios, que de pios passavam a choro e de choro a latido. Piu, piu, piu. Ahn, ahn, ahn. Au au au au au auuuuuuu. Não era cão sofrido, não era cão sofrendo, não era lobisomem. Era cão-galo. Todo mundo o conhecia, uns se irritavam, outros gostavam. "Ora, que esse cão acha que é galo". Não havia viv'alma que não madrugasse com o despertador canino. Para os vagabundos, boêmios, pilantras, amantes cansados, gerentes de bordel e funcionários públicos o bicho era uma tortura. Acabavam de deitar e tome cão-galo a os incomodar. No entanto, como tudo tem seu outro lado - a cara e a coroa, o que é feio no belo, o que é belo no feio, Deus e o Diabo - os trabalhadores, estudantes, atletas, seminaristas e celetistas, madrugando, tinham no cão-galo seu relógio, por sinal, mais pontual que o tal biológico. Assim sabiam:

"Canta o cão-galo, é hora de levantar."

Pra quem viu a monótona corrida de ontem da F1 deve ter ao menos se divertido no final. O Galvão veio narrando a penúltima volta como se fosse a última e falando todas aquelas bobagens: "Lá vem o príncipe das Astúrias, pra bandeirada. Vence Fernando Alonso!!!" Dali a pouco percebeu que ainda faltava mais uma volta e ficou muito sem graça. Ainda não achei o vídeo no You Tube, mas se alguém achar manda que eu posto aqui. Valeu, Roberto!

Descobri recentemente, assistindo TV Senado, que o Francisco Dornelles, aquele dos anos 80 e 90, continua vivo. Ele é senador pelo estado do Rio de Janeiro. Achei bizarro.

Agora mais uma bizarrice surge dos parlamentares cariocas. PL do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) quer alterar a gorjeta cobrada por bares e restaurantes para financiar sua mão-de-obra. O bispo-cantor-judeu quer tungar em 20% da conta aqueles que fecharem a mesa a partir das 23:00 horas. De duas uma: ou também é dono de restaurantes (bispo-cantor-judeu-empresário) ou quer acabar com a boêmia e a bebida, morada do capeta.

PL dobra valor da gorjeta.