quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009




No Ben Hur, de 1959, Judah Ben Hur é um judeu indignado com a opressão dos romanos. Na corrida de biga em que enfrentava os romanos, seus maiores torcedores eram, quem diria, os árabes.
Não sei desde quando os judeus são perseguidos e escorraçados pelo planeta afora, mas hoje em dia não há a menor possibilidade de convívio pacífico entre judeus e árabes. Vejo que uma chance seria uma guerra que colocasse esses inimigos do mesmo lado. Suponho: uma invasão russa. A Rússia já andou excursionando pela Geórgia, que tem 7% de muçulmanos. Descesse mais um pouco e o exército russo atravessaria a pequena Armênia e cairia no Irã. Do Irã para o Iraque é um pulo. Continuo imaginando que a Rússia não pararia e passasse na Síria, Líbano e desembocasse em Israel. Problema armado: "Temos que nos livrar dos russos".
Israel tem o exército mais equipado, moderno e armado do Oriente Médio. Conchavo entre os príncipes sauditas, xeiques da Jordânia e mulás do Iraque. "Acertemos uma contra-ofensiva com Israel".
Lado a lado marcham pelo deserto árabes e judes. Têm que expulsar os russos que são muitos, assim como eram os romanos. Batalham e morrem juntos na Turquia, Ural, Sibéria. Criam-se vínculos. Os russos são vencidos. Os árabes gratos a Israel e Israel grato aos árabes. Agora todos têm um espaço num dos lugares mais inóspitos da Terra.

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